P R O C U R A - S E
ALVÍSSARAS A QUEM ENCONTRAR.
Martim Avillez Figueiredo, director do jornal "i" escreveu há tempos um "editorial" com o título "Não há inocentes" a propósito dos problemas do BPN, do BPP, e de um modo geral sobre as virtudes e defeitos (ou tentações) do capitalismo.
Acho importante reter certas idéias que, por vezes, nos passam ao lado.
Por isso aqui se transcreve, com a devida vénia, a parte inicial desse "editorial".
"Imagine-se que um homem rouba outros homens com violência e com lucro e, numa das vezes, é condenado a 3 anos na prisão. Quando sai, em vez de abandonar a actividade criminosa e arriscada, volta a roubar com violência. Esta sucessão de acontecimentos, bem simples, explica a teoria que deu ao professor americano
Garry Becker o prémio Nobel da economia em 1992 - e ajuda a perceber a terrível situação que se vive em dois bancos privados portugueses.
A teoria deste economista e professor da Universidade de Chicago é clara como água: a relação entre penalização e recompensa funciona como uma balança de incentivos. Se a perspectiva do lucro que resulta do roubo superar a dureza da pena, é mais fácil correr riscos. Isto é, torna-se mais difícil resistir ao incentivo de roubar - ou de ganhar dinheiro fácil."
Esta foi noticiada na revista "Visão".
Ao que consta a coisa rondava cerca de um milhão de dólares.
"Uma mulher israelita quis fazer uma surpresa à mãe. Trocou o colchão velho por um novo. Acontece que acabou por deitar para o lixo o esconderijo das poupanças de uma vida"
Que raio de mania, mudar de colchão.
Vinha num dos últimos números do "Semanário":
"Perto de um milhão e meio (1.429.300) dos empregados portugueses não leva para casa 600 euros/mês, líquidos e outro milhão (1.027.800) ganha um pouco mais mas só até aos 900 euros. Há mais pessoas (147.800) a ganhar menos de 310 euros do que entre 1800 e 2500 euros (101.400)."
Se é verdade...não se admirem...
Há cerca de duas semanas:
" O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa decidiu não levar a julgamento Vale e Azevedo e o empresário Paulo Barbosa, reconhecendo não existir fundamento para a acusação do Benfica de desvio de um milhão de euros".
Desta safou-se.
. BLOG NA COMUNIDADE DO SEMANÁRIO "SOL":
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