É comum falar-se do atraso português em relação aos seus parceiros europeus ( e para só falar nestes) em diferentes domínios da vida de todos os dias, seja na tecnologia, nas artes, na investigação, na economia, e por aí fora.
Eu próprio, em diferentes momentos, e quando o ridículo das situações o aconselha, tenho aqui referido pequenos episódios dessa espécie de fatalismo que é vivermos na cauda de tudo, sujeitos à ditadura do catálogo sócio político europeu, submergidos num mundo de competição onde somos as mais das vezes perdedores.
Não que tal coisa me agrade.
Mas também não vale a pena tentar tapar o sol com a peneira.
Há pouco tempo alguns meios de comunicação noticiaram algo que, no meu modesto entender, deveria ser impossível.
Infelizmente parece que é verdade.
A notícia, sinteticamente, é esta:
“Manuais escolares contêm textos incompreensíveis
A maioria dos manuais de Língua Portuguesa do 4.º ano não contribui para que os alunos compreendam o que lêem.
Esta é a principal conclusão do mais abrangente estudo sobre manuais escolares realizado em Portugal – e que aponta este factor como uma das principais razões para o mau posicionamento do nosso país nos índices internacionais de competências literárias na leitura.”
E lembrar-me eu do tempo em que, no então 4º ano de escolaridade, só se passava no exame sabendo ler e escrever correctamente português.
Não sei se é possível dizer que andámos para trás.
Mas sei que é possível dizer:
-Para a frente é que não andámos de certeza.
E é impossível evitar outra vez o comentário:
-Coitado deste país.
CONCRETO E IMAGINÁRIO: A Revisitação dos Génios – Bocage.
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