VI Simpósio do Clero em Fátima, que decorreu em princípios de Setembro com cerca de mil sacerdotes.
D. José Policarpo disse muitas coisas (que alguns órgãos de comunicação social leram como reprimenda a certos elementos do Clero) e de que retemos apenas uma parte:
"Enquanto houver alguns bispos e padres que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões"
"A comunhão hierárquica exige a humildade da obediência, atitude básica de uma total disponibilidade para o serviço"
"Muitos sacerdotes dão, neste aspecto, sinais de contradição interior"
"É necessário redescobrir o Concílio Vaticano II"
"Não queiramos ser como o mundo gostaria que fossemos, procuremos a nossa identidade no seguimento de Jesus Cristo, na fidelidade à Igreja e na santa liberdade dos filhos de Deus".
Anotamos somente o seguinte:
Têm surgido ultimamente algumas opiniões de sacerdotes (em pequeno número) que aparecem públicamente a defender soluções que diferem da orientação geral da Igreja, a começar pelo próprio Vaticano.
O caso de uso de preservativo nas relações sexuais, a interrupção voluntária da gravidez em certos casos, e outros pequenos exemplos.
O que D. José Policarpo fez, em minha opinião, foi ressaltar que a Igreja, como qualquer Instituição, deve falar a uma só voz.
Não importa agora saber se bem ou mal ajustada à realidade dos nossos tempos.
O problema é que muita coisa funciona mal na sociedade que temos precisamente porque, sem qualquer espécie de prurido, muita gente se acha no direito de dizer e fazer o que pensa à revelia das orientações de quem os coordena.
Uma organização assim, seja ela qual fôr, não irá longe.
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