Agora vem o Ecall.
O pretexto é sempre o mesmo, a defesa dos cidadãos, escondendo-se que o objectivo último é controlar a vida de cada um de nós, ficando na posse de dados cujo acesso deveria ser restritíssimo.
O sistema tem a ver com uma espécie de serviço 112 uniformizado por toda a Europa, e para potenciar uma mais rápida resposta em caso de acidente.
Implicará a obrigatoriedade de cada automóvel ter instalado um dispositivo tipo "caixa preta" que accionará automáticamente o alerta de aviso e pedido de socorro.
O problema é que tal caixa terá de conter dados pessoais do utilizador respectivo, que assim ficarão ao alcance de qualquer manuseador do sistema, pondo em causa a privacidade dos cidadãos.
O sistema terá sido já testado em 2006, designadamente na Áustria, e a União Europeia pretende que entre em funcionamento regular em toda a União em 2010.
Já sabíamos que o princípio subjacente à filosofia social da União é a "sociedade perfeita".
Um pouco à moda dos filmes de ficção científica dos anos setenta e oitenta.
Para além de se saber que a dita sociedade é uma utopia, mais uma vez fica claro que os eurocratas se preocupam muito em mostrar que leram Sorel e Camus, e que têm da Europa uma visão de "tubo de ensaio", onde tudo serve para justificar a sua ocupação e inutilidade.
Ainda estou para saber o que vai fazer Portugal quando chegar a hora de baixar a cabeça aos grandes senhores deste Continente.
Seguramente não vai ser capaz de levantá-la.
Como aliàs tem sido hábito na maior parte das matérias.
Por isso é que estamos tão bem.
Ventos de mudança.
Sopram ventos de mudança nos ares entupidos desta sociedade um tanto a dar para o caótico.
Mas talvez não fosse mau redobrarem os cuidados.
É que às vezes a ventania tem demasiada força.
Sempre à descoberta
Descoberto por cientistas espanhóis, um novo planeta, fora do Sistema Solar, é apenas cinco vezes maior que a Terra, e dista 30 anos luz.
É um planeta que, tal como a Terra, gravita em volta de uma estrela
Entusiasmado o responsável da equipa de cientistas afirmou:
«Dentro em breve, vamos ser capazes de ver um planeta com a massa da Terra, embora tenha uma órbita muito mais próxima da sua estrela do que aquela que Terra tem em relação ao Sol, de forma que não se tratará de um planeta exactamente igual ao nosso».
Por alguma razão estas notícias são de facto entusiasmantes.
Conforme prometido, hoje,
Afinal toda a evolução técnica, política e social da Europa depende apenas de um único factor:
-a capacidade de produção da salsicha alemã.
Eles já tinham a cerveja, o Bayern de Munique, a Mercedes, a Angela Merkl, o Boris Becker, o Beckenbauer, e tantas coisas mais.
Também já tinham a salsicha.
Mas só agora é que se descobriu que, com a modificação dos costumes e gostos que começam despudoradamente a proliferar por essa Europa fora, cada vez são mais os apreciadores de salsicha.
Por isso meus amigos, não se iludam nem incomodem muito.
Se um dia destes ouvirem dizer que quem manda é a salsicha, podem acreditar que é verdade.
-De facto, embora os gostos não se discutam, e sempre tendo em conta que o que interessa é quem usa e como usa, e já agora, cada um que use como quiser (ninguém tem nada com isso), é óbvio clarificar as coisas:
-Se não houvesse salsicha como é que era?
A bem aventurança das almas
Vinde a mim almas desvalidas...
HOJE, 25 DE ABRIL, DIA DA LIBERDADE, TENHO A ABSOLUTA LIBERDADE DE, COM UM CRAVO AO PEITO E UMA CANÇÃO NO AR, ESCOLHER NÃO ESCREVER SOBRE COISA NENHUMA.
VIVA!
HOJE
Alguém por acaso consegue perceber a profundidade da importância de um “abre-latas”?
É que não se trata de um objecto qualquer.
Do mesmo modo que um alicate, uma chave de parafusos, ou até um rolo de papel de cozinha.
Bem…
Mas isso são coisas para irmos calmamente conversando
HOJE, CONCRETO E IMAGINÁRIO: A ESFREGONA
O caso é a menina "Esmeralda".
Muito badalado por esse país fora, visto por alguns com emoção e por outros com os critérios de razoabilidade que a lei impõe - mesmo sem descurar que às vezes as leis podem estar desajustadas da realidade social que se destinam a regular - mas um caso que fez, e ainda faz, correr muita tinta.
Aquilo que parecia adquirido - a entrega da menor Esmeralda ao pai biológico - tem sido objecto de sucessivos adiamentos, pelas mais diversas razões, mas sempre dando um sinal de "não absoluta certeza de que a decisão que estará a ser tomada é a melhor e mais útil".
Nada que escandalize por aí além.
Estamos a falar da vida de uma criança, do seu futuro, e da sua maturidade e equilíbrio.
O que já espanta são os "assomos de soberania".
Não duvido que o magistrado ou magistrada que terá decidido o que a seguir se refere, o tenha feito na plena convicção de estar a decidir pelo melhor para a criança.
Mas há um pormenor que fica por explicar...
Que competencia técnica tem um magistrado para decidir qual a equipa médica que deverá tratar quem quer que seja?
A menos que tenha sido detectado qualquer sinal de falta de isenção ou até distúrbio em um ou mais elementos dessa equipa médica, não parece haver lugar a que majestáticamente se decida que determinado médico e sua equipa "não tem condições" para acompanhar a menor, e que a mesma passará a ser acompanhada noutro local e por outros técnicos.
Assim, sem mais explicações.
Faz lembrar tempos de má memória, e não é muito bom sinal de um trabalho de recuperação da imagem da Justiça aos olhos do cidadão comum.
Há qualquer coisa aqui ainda não explicada.
Era bom que o fosse, e depressa.
VERDADEIRAS CURIOSIDADES
Primeira:
É já muita a procura do "viagra" feminino
Mas há vozes contra a medicalização da sexualidade da mulher
Segunda:
"Só a descida do IVA beneficia directa e imediatamente toda a gente"
(Vital Moreira)
É a famosa e já anunciada descida de 1%.
A solução está na reciclagem.
De vez em quando aparecem umas “tiradas” fenomenais.
Aprende-se sempre muita coisa, seja a propósito de algo claro ou mais oculto.
Há dias Luís Filipe Menezes, reiterando a sua total confiança
«os partidos onde existe um homem só, cada vez mais só, a sobressair normalmente, são parentes de democracias pouco enxutas».
Primeiro:
-Ficamos a saber que há democracias “enxutas”.
Segundo:
-Extrai-se uma conclusão óbvia:
As democracias “pouco enxutas”, se o são “pouco”, é porque são “muito molhadas”.
Bom…
Então…
METEM ÁGUA.
Por cá sabemos todos quem “mete água”.
Não sei é se os nossos políticos também sabem.
Se calhar não.
O TRIPÉ-FABULÁRIO: Vem aí uma nova história.
São as “manas” ou as “primas” ou o que se quiser.
Mas também mete “diáconos” e seus aparentados.
. BLOG NA COMUNIDADE DO SEMANÁRIO "SOL":
. IDENTIDADE:
. EM HIBERNAÇÃO:
. HUMORÍSTICO:
. FÁBULAS DIVERSAS (ÀS 2ªS. FEIRAS)
. O SÚBITO AMOR PELA BANDEI...
. EXPORTAÇÕES PORTUGAL........
. RETRATO