Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008

A PERSONALIDADE DO ANO

A personalidade do ano de 2007, assim considerado pela ONU, foi Vladimir Putin, o senhor da Rússia.

A gente compreende…

O cinismo e a hipocrisia continuam a ser os principais trunfos políticos.

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008

NÃO GOSTO

Que me trapaceiem o jogo.

Que me digam A quando pensam B.

Que tentem fazer de mim tolo ou cobaia de experiência de sofá, divã, ou de uma psicologite qualquer ou coisa aparentada.

Que me mintam.

 

Também não gosto…

Da deslealdade

Do faz de conta

Da traiçoeirice saloia, enroupada em botões de punho ou punhos de renda, muito menos engravatada e a cheirar a “Paco Rabanne”.

 

E ainda não consegui sequer tentar gostar

De quem,

Assim sendo,

Se diz fazer parte do meu

Preferencial rol de amigos.

 

Prefiro um inimigo

Que como tal se declara

E não se acobarda

Atrás de uma discursata enjoativa

Que só me provoca vómitos

E nojo !

 

O TRIPÉ FABULÁRIO HOJE: A CONTINUAÇÃO DA SAGA DOS KALIANOS, O KLÃ DO TREVO, PARA QUE A MEMÓRIA NÃO SE PERCA: A Grande Loja (Reposição);

 

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Domingo, 20 de Janeiro de 2008

MALAGUETA (S)

Não é brincar com coisas sérias.

É encontrar algumas confusões nos meios de informação e formação que por aí abundam ao nosso dispor.

No caso um dicionário on line, e a Wikipédia.

Comecemos pela malagueta.

Esta é a forma que todos conhecemos, e assim vem na Wikipédia.

                              001r0kg0

 

No dicionário diz-se:

s. f.,

pimenta vermelha e muito ardente e aromática;

 

Náut.,

cavilha que se enfia nos furos das mesas da amurada do navio;

 

cada um dos raios salientes da roda do leme.

 

Passando ao pimentão, diz o dicionário:

 

s. m., Bot.,

fruto vermelho e picante de uma planta solanácea com o mesmo nome;

espécie ou variedade de pimento

 

Na Wikipédia fala-se de pimentão…verde.

Ei-lo:

 

                         001r19fa

 É caso para perguntar:

-Onde é que estão as sardinhas?

 

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Sábado, 19 de Janeiro de 2008

UM APLAUSO À SIMPLICIDADE

Às vezes vêm as boas surpresas de onde não se esperam.

E obtêm-se revelações inusitadas.

José Sócrates disse ao jornal francês “Libération” algo de lapidar e mais sério e profundo do que a simples conjugação de palavras poderia sugerir.

A frase é simples, mas pessoalmente contundente, e talvez ajude a perceber certos tipos de “mal estar” em alguns sectores da vida política, até mesmo no Partido Socialista.

Foi assim:

 

"É verdade, sou um provinciano, fiz-me sem pedir nada a ninguém. Não tenho aliados entre os grandes pensadores portugueses e a aristocracia de esquerda".

 

Bravo.

Aqui está algo que me suscita um sincero aplauso.

 

 

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008

A DESCOBERTA DA PÓLVORA

Ainda não sabíamos disto.

A frase é fabulosa.

E basta ler

Não é preciso dizer mais nada

 

A crise financeira internacional, que está a colocar a cabeça em água a banqueiros centrais e ministros das finanças, sublinha a tons vivos uma realidade que se adivinhava: a teoria económica está a ter dificuldades para encontrar respostas para o mundo em mudança."

Bruno Proença, "Diário Económico", 17-12-2007

 

É por todas estas razões que o sistema se alimenta a si próprio.

 

TODOS AO BANHO: Trigo?

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008

COISAS QUE SÓ ELES SABEM

A política do segredo tem coisas curiosas.

Campos e Cunha, o primeiro ministro das finanças de José Sócrates, mas que esteve em funções apenas alguns meses, salvo erro não chegou a cinco, é tido por quem o conhece como homem sério e competente, mais técnico que político, pouco dado a jogos de gabinete.

Nunca foram bem esclarecidas as razões da sua imprevista saída do Governo, mas desde cedo se percebeu que o então ministro não estaria muito de acordo com algumas coisas que tinham mais a ver com opções de estratégia politica e menos com a realização de políticas concretas.

Para alguém com estas características melhor seria então remeter-se ao silencio, e deixar os seus antigos colegas de poder governar à vontade.

Porém, não é isso que se passa.

Ciclicamente Campos e Cunha é referido na comunicação social.

E uma das suas mais recentes apresentações aos jornais fez-se numa entrevista dada ao jornal “Expresso” em meados de Dezembro.

Entre outras “pérolas” citamos as seguintes:

-Sócrates é o melhor primeiro ministro dos últimos cinco anos.

Não esqueçamos que nos últimos cinco anos o lugar de primeiro ministro foi ocupado, antes de Sócrates,  por Durão Barroso e Santana Lopes.

A tarefa impossível seria ser pior do que eles.

-Sobre uma eventual remodelação, Campos e Cunha não acredita que esta seja possível porque à volta do chefe do Governo "existe um deserto" que leva a que Sócrates não consiga "atrair" personalidades "de prestígio" para o Executivo.

Se calhar foi por isto que o outro ministro, o do “jamais jamais”, disse há pouco menos de um ano (embora depois tenha vindo dizer que não disse), que a margem sul do Tejo era um deserto.

E finalmente:

-O TGV não faz falta nenhuma.

-Quanto ao aeroporto a Portela deverá manter-se, e ser construído mais um aeroporto de modo faseado.

Talvez agora se perceba melhor porque é que Campos e Cunha saiu tão intempestivamente do Governo.

E ao que se sabe, saiu pelo seu pé.

CONCRETO E IMAGINÁRIO: A monumentalidade da Palavra, (Eugénio de Andrade);

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

GRANDE TRATADO

Depois de assente a maior parte da poeira à volta do “Tratado de Lisboa”, decorrido cerca de um mês de debates, reuniões, fóruns europeus, vantagens e desvantagens, artigos de opinião de supostos experts na matéria, uns a defender acerrimamente o Tratado, outros a criticá-lo com alguma contundência, chegamos à conclusão de estarmos perante mais um fogo fátuo da política, neste caso nacional e internacional.

Os anteriores referendos francês e holandês que haviam recusado a célebre Constituição Europeia, tendo em mente que uma Constituição pressupõe a existência de um Estado – aqui sobressaindo a tese federalista da Europa – criaram nos eurocratas a necessidade de conseguir chegar aos mesmos resultados anteriormente pretendidos por via diferente.

O que a maioria dos entendidos diz sobre isto é que, na prática, o Tratado de Lisboa é a segunda edição revista, aumentada e supostamente melhorada da Constituição Europeia.

Mais…

É a segunda edição com truques, escondendo dos cidadãos aquilo que verdadeiramente se pretende.

E o que começou a tornar-se evidente, coisa que já ando há muito a dizer nos meus espaços de opinião, é a que a importância do novo Tratado tem sobretudo a ver com a melhoria de funcionamento burocrático dos serviços da própria União Europeia.

Isto é…alimenta-se a si mesmo.

E como a necessidade primeira é garantir a continuidade de altos postos nas instancias europeias, este famoso Tratado de Lisboa é sobretudo importante para os eurocratas.

A vida das populações dos diferentes Estados da União não melhora – bem pelo contrário – por causa do Tratado.

E como a necessidade aguça o engenho, lá foi encontrada uma resposta burocrática e jurídica.

Tudo o que estava no anterior texto mantém-se no novo Tratado, mas diluído, disperso, disfarçado.

Assim se perpetua “o poder dos poderosos”.

Mais parece um “negócio consigo mesmo.”

Só falta dizer:

-A bem da Nação…

 

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008

PRESTÍGIOS

Há muito que se sente que a maioria dos cidadãos anda completamente alheada dos assuntos políticos.

Parece-me também que os políticos andam fartos dos cidadãos.

Nas campanhas eleitorais distribuem abraços e beijos.

Depois…

Claro que este alheamento se deve em grande parte ao espectáculo muitas vezes de má qualidade que nos é oferecido pelos “actores”.

Mas a preocupação reside na questão de saber, ou tentar saber, onde é que isto vai acabar.

E, pela amostra, não vai ter grande sucesso.

 

José Carlos Vasconcelos publicou há um mês um artigo na “Visão”.

 

Diz assim:

 

“Queira-se ou não a Assembleia da República tem má imagem e pouca credibilidade, sendo o órgão de soberania mais desprestigiado. Por múltiplas razões: do facto de ser o mais ‘exposto’ e polémico centro de poder, até ao antidemocrático preconceito contra a instituição”.

 

Afinal eu e José Carlos Vasoncelos lá conseguimos concordar em alguma coisa.

Ufa…

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008

CONTRATEMPO DEMOCRÁTICO

Há assuntos que de vez em quando retornam à agenda política e informativa, a maioria das vezes por meras razões de oportunismo ou conveniência.

Está a ganhar volume o movimento de voltar à ideia de regionalização que em Portugal, e como é sabido, foi já objecto de um referendo tendo vencido o “não”.

 

Os defensores da ideia querem à viva força impô-la.

Algo parecido com a recente questão do aborto.

 

Causas progressistas, dirão uns.

Interesses inconfessáveis, julgarão outros.

 

De facto as coisas caminham num sentido em que é possível dizer-se que  este país não pode ser levado a sério.

 

Ao que parece há até quem defenda uma espécie de golpe palaciano de cariz constitucional.

 

Resumidamente é assim:

A regionalização está prevista na nossa Constituição.

A nossa Constituição impõe a realização de um referendo sobre tal matéria.

Para não se correr o risco de um segundo “não”, melhor será não fazer referendo.

Para isso faça-se uma revisão constitucional de modo a retirar do texto fundamental a obrigatoriedade do referendo.

 

Quem tal propugna diz-se lídimo defensor da democracia.

 

Sobre isto não faço mais qualquer comentário.

Basta-me reproduzir, com a devida vénia, um excerto de artigo publicado no “Expresso” da autoria de Miguel Sousa Tavares.

 

“E a primeira coisa que se deve dizer sobre o golpe que anda a ser congeminado é que ele reflecte um profundo desprezo dos seus mentores pelas regras democráticas. Não que um referendo não possa nunca ser repetido, passado um adequado 'período de nojo'. Mas há referendos e referendos e causas de repetição que umas são compreensíveis e legítimas outras não. O referendo à despenalização do aborto foi repetido, mas, nesse caso, toda a gente sabia que a derrota do 'sim' no anterior referendo não reflectia o pensamento maioritário dos portugueses na matéria e apenas a irritação e o alheamento a que muitos se votaram, depois de assistir à estupidíssima campanha do 'sim'. E também aí não houve, ao contrário do que sucedeu com o referendo às regiões, uma total desigualdade das posições em confronto. É essa desigualdade que faz os regionalistas terem esperanças que novo referendo, com todo o "establishment" político e todos os interesses instalados a defenderem o 'sim' não irá encontrar desta vez a mesma resistência da sociedade civil. Porque não é fácil ter de travar duas vezes a mesma luta de David contra Golias, mobilizar outra vez cidadãos que têm a sua vida e o seu trabalho e que têm de pagar do seu bolso as despesas de campanha, contra um exército profissional, organizado, instalado no terreno, sem problemas de orçamento e até, como se viu então, sem pudor em recorrer aos meios e dinheiros do Estado para fazer campanha.

Mesmo assim, gato escaldado de água fria tem medo. Há regionalistas que acham - já achavam antes - que isto do referendo, como se viu, é um contratempo democrático sem sentido. Dizem que, se a Constituição de 1976 (reflectindo a demagogia e a irresponsabilidade dos tempos de então) continua a ter inscrita a regionalização, ela deve ser feita de qualquer maneira - se não foi com referendo, agora deve ir sem. Mas como, entretanto, a Constituição passou também a exigir um referendo, eles não se acanham: faça-se uma revisão constitucional "ad hoc", para de lá retirar a obrigatoriedade do referendo. Reparem na espantosa lógica democrática deste raciocínio: como a Constituição manda que haja regiões; como também manda que elas só possam ir avante depois de um referendo vinculativo; e como os portugueses já disseram que não queriam regiões, o que se faz? Tiram-se as regiões da Constituição, para dar cumprimento à vontade expressa pelos portugueses? Não, tira-se o referendo, para que as regiões se possam fazer por simples vontade dos partidos na Assembleia e à revelia da vontade dos portugueses.

Quem isto defende pode ser um grande regionalista, campeão da sua terra. Mas o que nunca será é um democrata recomendável.”

Como se diz em linguagem popular e já que, pelo visto, este povo suporta todos os sacrifícios a sorrir de agradecimento,

SIGA A MARINHA.

O TRIPÉ - FÁBULAS: CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DOS KALIANOS - Ir à Escola DonaSantaMafiona !

Para que a memória não se perca!

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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Domingo, 13 de Janeiro de 2008

A SOCIEDADE PERFEITA

Em diferentes momentos e a propósito dos mais diversos temas tenho manifestado a minha opinião de alguma incredulidade quanto aos bons efeitos e resultados de opções políticas e económicas anunciadas de modo “bombástico” mas que, após espremidas revelam ter pouco ou nenhum sumo e nada acrescentam à melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Isto não tem a ver com este ou aquele Governo.

Tem a ver com todos os governos, de todos os países, e com aquilo que está a tornar-se uma insensível ameaça aos tão aclamados direitos dos cidadãos.

É que se bem repararmos quem de facto governa, quem conduz as nossas vidas, abrindo ou fechando portas, criando expectativas não concretizadas, anunciando projectos que não passam das boas intenções, são no fundo uma meia dúzia de pessoas, muito bem colocadas em altos postos do poder internacional que, para nossa tristeza, sabem tanto daquilo que é a realidade quotidiana de um povo como um rato sabe o que é andar de bicicleta.

O que se constata é a total discrepância entre as grandes medidas de política económica e social anunciadas por esse mundo fora e os reais interesses das populações.

Um exemplo cada vez mais nítido desta triste realidade é a evolução desse gigante chamado União Europeia.

Aquilo que se congemina nos gabinetes de Bruxelas é bom para alimentar o ego e a qualidade de vida dos eurocratas.

É negativo no que concerne a dar resposta às necessidades e bem estar dos povos.

E houve um momento em  que os eurocratas pressentiram o perigo, começando eles próprios a falar da necessidade de se repensar uma Europa dos cidadãos.

Quem acompanha com alguma regularidade o que vou escrevendo não se surpreenderá com este cepticismo.

Conforta-me o facto de saber que não estou sozinho neste pensamento.

Minoria que seja, e se calhar minoria como consequência de uma crescente apatia das pessoas, tem direito à opinião.

Pelo menos por enquanto.

António Pedro Vasconcelos, que escreve regularmente uma crónica no semanário “Sol”, referiu-se há tempos a coisas tão comezinhas como a eminência da proibição de se provarem umas papas de sarrabulho, ou uma caldeirada de enguias, ou umas migas feitas com o pingo da banha, apenas porque não cumprem as normas reguladoras emanadas de Bruxelas.

E dava vários exemplos que, desgraçadamente, me fizeram recordar o triste episódio das toneladas de maçãs espalhadas nas ruas pelos agricultores, impedidos que estão de as comercializar só porque têm um “milímetro” a menos da medida ditada pelo poder.

Esta coisa cega e tola de querer a sociedade perfeita era domínio da fantasia e da banda desenhada.

Alguns senhores querem torná-la lei universal.

António Pedro Vasconcelos tece uma consideração que me parece lapidar:

 

Obedecendo cegamente a ordens de Bruxelas, elaboradas com escrúpulo científico por burocratas que querem assegurar-se que vamos morrer saudáveis, os soldados da ASAE fecham, ameaçam, prendem os que ‘não cumprem a lei’, ditando padrões de consumo que favorecem as grandes superfícies. Não lhes basta garantir a higiene nos restaurantes e cafés; exigem formas de congelação e ‘depuração’ dos alimentos, que lhes tiram o gosto e atentam contra a riqueza dos paladares. Se todos os países fizessem o mesmo, se desprezassem o bom senso, desaparecia a baguette que qualquer francês leva para casa debaixo do braço ao fim da tarde e as tapas em Espanha sofriam um rude golpe. E por este andar acabam os Santos Populares porque é proibido assar sardinhas nos passeios públicos.


Não sei se isto traduz qualidade de vida.

 

Sei que, no simples viver das gentes, tal controleirismo é uma estupidez de todo o tamanho.

 

Para nosso desencanto.

 

publicado por H. Dias Pedro hdp às 00:03

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