Notícia extraída do semanário SOL há coisa de mês e meio:
"Ao fim de cinco dias e cinco rondas de votação, a búlgara Irina Bokova foi eleita secretária-geral da UNESCO. A candidata não era a preferida do governo português, que deu instruções ao delegado luso Manuel Maria Carrilho para votar no ministro egípcio da Cultura, Faruq Hosni. Carrilho recusou a ordem.
Em causa estavam acusações de anti-semitismo. Hosni declarou no ano passado estar contra a publicação de livros israelitas no Egipto, sugerindo que as obras deviam ser «queimadas» e mantidas fora da Biblioteca de Alexandria.
O ministro egípcio fez ainda inúmeros discursos contra a «infiltração dos judeus nos meios de comunicação internacionais».
Face ao currículo duvidoso de Hosni, Carrilho recusou votar no candidato preferido de Portugal, e não participou na última votação, ganha por Bokova por 31 votos contra 27.
Durante o dia, o dirigente socialista Manuel Alegre instou Luís Amado a retirar o seu apoio a Hosni, algo que não chegou a acontecer."
Só tenho um comentário:
Carrilho poderá não ter grande jeito para a política.
Mas por este exemplo tenho de lhe creditar o direito à credibilidade e coerencia.
Os exemplos não são muitos.
(Vasco Pulido Valente)
“Nunca pensei que um jornal em Portugal publicasse e-mails internos de outro.
Estamos perante um comportamento pidesco.”
(Vicente Jorge Silva no “Correio da Manhã” de 19 de Setembro)
E então? Andava distraído?
Esta história ter-se-à passado em 16 de Setembro, em plena campanha eleitoral. Veio relatada no Correio da Manhã de 18 de Setembro.
Aqui se transcreve com a devida vénia:
"Foram precisas apenas dez horas para ‘apagar’ as infracções que, anteontem, conduziram à apreensão de três carrinhas do PS, no Barreiro, e à passagem de uma multa de 1110 euros ao partido. Por ordem da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) – entidade que depende do Governo –, que alegou "a defesa do exercício de liberdades", a GNR devolveu as viaturas retidas, e perdoou a coima.
Os factos ocorreram pelas 11h00 de quarta-feira. Uma patrulha da GNR de Coina mandou parar a comitiva socialista, que ia realizar uma acção de campanha na cidade. Os militares repararam em três monovolumes que circulavam com películas publicitárias ilegais coladas aos vidros.
Uma violação do artigo 114, nrº 5, do Código da Estrada (CE), que força a realização de uma inspecção para o uso das películas publicitárias, e o averbamento da mesma no livrete, levou à passagem de uma coima de 250 euros a cada carrinha (750 euros no total). A cada carrinha foi ainda passada uma coima de 120 euros (360 pelas três viaturas) por infracção ao nrº 9 do artigo 118 do CE, que inviabiliza que um carro esteja pintado de uma cor diferente da que está contemplada no livrete. Além dos 1110 euros de coima, as três carrinhas foram apreendidas, só podendo ser devolvidas mediante prova de inspecção. No entanto, dez horas depois, e por ordem da ANSR, a GNR assinava os autos de devolução das carrinhas.
Nomeado em 2007 pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, de quem depende hierarquicamente, o presidente da ANSR, Paulo Marques, disse ao CM que todo o processo de apreensão das viaturas foi analisado. 'Concluímos pela absolvição dos condutores, e anulação das apreensões e das coimas. Sem prejuízo da aplicação do Código da Estrada, em período de campanha eleitoral, há necessidade de atender às prescrições da lei eleitoral, designadamente ao exercício das liberdades de expressão e informação', concluiu.
'DEVOLUÇÃO NÃO É NORMAL'
fontes policiais disseram ao CM que a devolução ao PS das carrinhas e anulação das coimas 'não é normal'. 'Quando há apreensões por falta de averbamento de características no livrete da viatura, a devolução só pode ser feita após inspecção extraordinária feita pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres', explicou uma dessas fontes. Nas dez horas que mediaram entre os factos e a emissão dos termos de devolução dos veículos, o PS não apresentou prova destas inspecções. O partido não quis, mais uma vez, comentar este assunto."
Como é que é?
"Há necessidade de atender à lei eleitoral e ao exercício das liberdades?"
A ser assim, se calhar quem as conduzir nem precisaria de ter carta de condução.
Ou não será?
Se isto não bateu no fundo...
"Nós também temos moeda própria...
Não é bem nossa. Nós somos uns penduras que estamos lá. Mas os EUA têm a nota verde. Enquanto a tiverem, e o potencial de riqueza que têm, não tenha pena deles."
(Medina Carreira em entrevista ao Correio da Manhã)
Mesmo irresistível.
Sob o título Elias o Sem Abrigo, de R. Reimão e Anibal F, aqui se apresenta, com a devida vénia, um cartoon saído há tempos no Jornal de Notícias.
Nem é preciso dizer mais nada.
É só ver, e rir, mesmo sendo o assunto sério.
Mais uma:
"O chuveiro serve de abrigo a uma minúscula bactéria que se espalha na cara quando se toma banho e que pode ser um problema para pessoas com sistema imunitário fragilizado."
Malta, há uma solução:
-Não se lavem.
Assim já não apanham a bactéria.
Ou então vão para o quintal, ou para o meio da rua, e vai à mangueirada.
Ele há cada coisa...
Portanto...segundo se lia no SOL aqui há tempos, Joe Berardo comprou para a sua colecção particular, uma peça de design de Catarina Pestana, com o nome de Light my fyre, e que consiste num manequim feminino com um vibrador entre as pernas.
A dita peça teria sido censurada pela organização de um evento de design sob o patrocínio da Coca Cola Light.
Era o que dizia a notícia.
Tanto faz mas...para o magnata comprar a dita peça...
Jornal i:
França quer acabar com as notas de 500 euros
"É uma das medidas apresentadas pela comissão das Finanças da Assembleia Nacional francesa, para combater o braqueamento e a falsificação de dinheiro.
A França quer acabar com a circulação das notas de 500 euros, um dos 30 pontos do relatórios sobre a luta contra os paraísos fiscais, que prevê "promover à escala europeia a supressão das notas" com esse valor.
A justificação apresentada refere o desaparecimento da nota de mil dólares, o que faz da de 500 euros, a de maior valor em circulação, em todo o mundo.
Os deputados esperam que algumas das medidas sejam acolhidas do projecto-lei para 2010."
Comentários?
Pois...
Só entram notas de 500 nos paraísos fiscais.
Ah...
"Se ameaçarem com a independência, eu costumo dizer, eu não sou pela independência da Madeira mas se alguém se quiser ver livre de nós, eu também não me oponho".
(Alberto João Jardim)
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