É só uma questão de consultar o dicionário.
Fica-se a saber que pode estar a falar-se de “rabo do arado que o lavrador empunha” ou…
“eminência na parte posterior das albardas”.
Ou…
Mais prosaicamente:
“rabiça do arado”.
Agora é só uma questão de procurar as palavras sequenciais, e entrar pelo mundo das plantas.
Ele há cada uma…
É uma instituição.
Faz parte daquelas coisas de que nos recordamos nos nossos tempos de infância, e que lentamente foram desaparecendo, engolidos na voracidade dos tempos e das novas técnicas, mesmo porque, hoje em dia, comprar uma tesoura é o mesmo que pedir um copo de água.
Um pouco como aquelas “dicas” que ficaram dos antigos filmes portugueses:
“motorizadas há muitas, seu palerma”.
Como?
Não eram “motorizadas”?
Tanto faz.
Falécio, o conhecido músico de intervenção, armado da sua inseparável guitarra, resolveu, se calhar por instruções do seu empresário, que sempre o acompanha, entrar no mundo da erva.
E então a música que saiu foi:
“Rama, rama, rama, ramalhoso
Sempre foste um mentiroso”
Ramalhoso, olhando Falécio enquanto desdobrava um jornal, perguntou:
-E tu, com esses óculos, consomes alguma coisa?
O empresário, empertigado:
-“DÁ-LHE FALÉCIO!”
Bem entendido estamos a falar da “Igreja Ortodoxa”.
Um grupo de comunistas quer a canonização de José Estaline.
O homem que governou a União Soviética entre 1924 e 1953, e que ficou conhecido pelas maiores atrocidades contra “milhões” de vítimas inocentes, apenas com o defeito de não defenderem os ideais do chefe.
O desplante chega ao ponto de se dizer:
“Claro que isso não se deve repetir, mas passaram anos e isso passa para segundo plano. Os que foram reprimidos já morreram e em cada casa ortodoxa haverá ícones com a imagem de São José Estaline”.
(Palavra de Serguei Malinkovitch, dirigente da organização dos comunistas de São Petersburgo.)
E ainda há por aí quem ponha em causa o célebre museu ao Estado Novo, na terra natal de Salazar.
É a tal coisa…
Domingo?
Julho?
A resposta é óbvia:
P R A I A !
Há menos movimento nas ruas.
Anda tudo para férias.
Ou, pelo menos, fazem de conta que andam.
Segundo últimos estudos Portugal é, na União Europeia, o país onde uma maior percentagem da população não goza férias por impossibilidades financeiras.
Mas então...adensa-se o mistério:
-Se não estão em férias, onde é que anda o "pagode"?
Limito-me a transcrever uma pequena notícia:
"FUMADORES DE DEUS JÁ TÊM IGREJA"
Para fugir à proibição do fumo em recintos fechados, o dono de um café em Amesterdão, Holanda, consagrou ontem o seu estabelecimento como "A Igreja Única e Universal dos Fumadores de Deus".
A santa trindade venerada na "igreja" é "o fumo, o fogo e a cinza", dito por Cor Bush, proprietário do café Le Tilleul (A tília), em Alkmaar, no norte de Amesterdão, acrescentando que pretende defender "a liberdade religiosa", prevista na Constituição da Holanda, país maioritáriamente protestante. Uma dezena de cafés já se manifestou favorável a esta idéia, que permite contornar a proibição de fumar nos estabelecimentos em vigor desde o dia 1".
(Global em 17 de Julho de 2008).
Ainda há quem diga que os portugueses é que são engenhosos.
HOJE: TODOS AO BANHO!
Anda para aí uma história muito mal contada.
Então querem que os automobilistas desenbolsem 10 euros na aquisição de um "chip" electrónico para o seu veículo, coisa inovadora e mesmo pioneira no mundo da famosa "zona euro".
O fundamento é que assim se tornará mais fácil a actuação das autoridades, designadamente no que toca a verificar se a viatura tem o imposto e a inspecção em dia.
Abóbora...digo eu.
Para além de eventuais outros aspectos que só dizem respeito à privacidade de cada um, a história do imposto e da inspecção só pode ser tanga.
Fica desde logo claro que dos 10 euros de cada "chip" o Estado vai arrecadar uma grossa quantia.
E os tempos são de crise económica e orçamental.
É que, como toda a gente sabe, os carros patrulha da Brigada de Transito estão hoje em dia equipados com a tecnologia necessária, não só para cobrar multas de imediato, mas também para, em poucos segundos, saberem se aquela determinada viatura tem a inspecção feita e o imposto pago.
Por isso, esta cantiga deveria ser cantada a povos do terceiro mundo que engolem qualquer "patranha" que lhes vendem.
Só que o povo português às vezes "não faz de burro".
"É burro mesmo".
HOJE: CONCRETO E IMAGINÁRIO;
Notícia magnífica:
"Novo submarino português já está dentro de água".
(Diário de Notícias)
Pois...
Parece que foi construído na Alemanha, mas só vem para cá, ao que se diz, em 2010.
Até lá espera-se que...não vá ao fundo.
Dos jornais:
"Os funcionários públicos podem perder até 18 por cento do valor da sua reforma com as novas regras de aposentação, de acordo com um estudo feito por economistas publicado no boletim económico de Verão do Banco de Portugal."
(Público)
Repetindo algo que ainda há poucos dias referi:
"E depois...estão à espera que o povo bata palmas?"
Ah...e hoje sobe de tom a preocupação com as notícias divulgadas pelo Banco de Portugal sobre o nível de endividamento a que chegaram as famílias portuguesas, e a incapacidade demonstrada para solver as dívidas.
Há quanto tempo andam algumas vozes a alertar para o "falso modo de vida" em Portugal?
Onde e como é que as "mentes brilhantes" pensam que isto vai acabar?
Pelo visto as vozes mais avisadas têm andado a pregar no deserto.
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