Continuando a falar de campanhas.
De amanhã a uma semana vão ter lugar umas eleições…As directas no PSD.
Vai ser escolhido um líder.
Por acaso até acho que já está escolhido…
Ora…
Se isso é verdade porque é que se desbarata tanto dinheiro?
Bom…
Já faltou mais…
DIRECTAS JÁ
CONCRETO E IMAGINÁRIO: Não Há Nada A Fazer.
Vai ser lançada uma campanha contra o palito métrico.
Trata-se de uma iniciativa verdadeiramente entusiasmante.
O palito métrico estava lentamente a transformar-se numa espécie de agente infiltrado no nosso regime político e social.
Alguém terá tido o “bom senso” de acabar com tamanha farsa.
E agora cantam um slogan curioso:
Com ou sem navio
Manda-se o métrico
Pr’o Bugio
O homem já pediu desculpa, bolas…
O que é que querem mais?
Olhem bem…se fosse um português a fazer o mesmo…
A MURALHA: Ditados Populares.
Como é sabido Portugal é um país conceituado nos altos circuitos diplomáticos, reconhecido como grande nação respeitadora dos direitos humanos, e, acima de tudo, parceiro indispensável nas grandes tomadas de decisão internacionais.
Seja na Europa, ou em qualquer outra parte do mundo, nada se faz sem que a opinião portuguesa seja ouvida.
Somos tidos até como exemplo a seguir em matéria de diplomacia, soberanamente aconchegados na nossa sagacidade de não ferir as mais íntimas susceptibilidades de qualquer parceiro, político ou económico.
E assim sendo, e acho muito bem, não houve qualquer recepção oficial ao Dalai Lama, que esteve entre nós há poucos dias.
Não é sequer previsível que, nos próximos séculos alguma vez venha a existir um qualquer tratado, acordo, ou seja lá o que fôr, entre Portugal e o Tibete.
Para quê então o alarido de uns tantos, ofendidísimos com o ostracismo político que as nossas autoridades votaram a referida visita ao nosso país?
Para quê o vozeirão de Ana Gomes a tal respeito, indo mesmo contra tomadas de posição dos seus camaradas de partido?
Isto não impede, como é óbvio, que o Dalai Lama continue a passear-se por esse mundo fora.
Só não sei se o Tibete ganha alguma coisa com isso…
O TRIPÉ-FÁBULAS: OS KALIANOS – A FESTANÇA
Afinal eu andava enganado.
O homem tem espírito lusitano.
O homem é de fibra.
Já várias vezes escrevi que não tenho grande apreço por Scolari.
Nem embarco na histeria colectiva que o tem endeusado neste país.
Considero até que ele tem é muita conversa, porque, quanto a resultados desportivos, e lembrando-nos de um famoso europeu que deveríamos ter ganho, qualquer mediano treinador português teria feito o mesmo que ele fez ganhando muito menos dinheiro.
Mas enfim…se o homem faz feliz o Zé Pagode…o que é que se há-de fazer?...
De qualquer modo, e neste caso…
Scolari…estou contigo.
Aquilo que eu vi na televisão é do melhor em matéria de invenção de golpes.
Aquilo não é um murro…
Aquilo é do melhor em termos de “esquerda alta”.
Aquilo é mesmo de "sargentão".
Deixa-os falar Scolari.
A malta perdoa-te…
O homem foi para Inglaterra.
O homem tem novos projectos empresariais, sempre ligados ao mundo do futebol, agora a florescer no Reino Unido.
Vai provavelmente ajudar um determinado clube a subir à Premier League, e rapidamente esquecerá as aventuras passadas em Portugal.
Será?
Talvez seja…
Mas sair de um projecto Benfica para um desconhecido clube de Inglaterra é, pelo menos, bizarro.
Aconselha-se prudência e, sobretudo, esperar pelos próximos capítulos.
TODOS AO BANHO: QUEM DIZ A VERDADE…
De acordo com recentes informações o Director Nacional da Polícia Judiciária declarou ser “óptimo” o relacionamento entre as polícias portuguesa e britânica.
É uma boa notícia.
Mas há que tentar perceber o enquadramento.
Gerry e Kate Mccann regressaram a Inglaterra, embora já na qualidade de arguidos em Portugal.
Há um dividir de opiniões quanto ao maior ou menor grau de culpabilidade dos pais de Madeleine.
Há um recrudescer de divisões entre portugueses e britânicos quanto ao modo como o casal Mccann está a ser tratado.
Francamente, embora perceba a importância da declaração em causa, parece-me pormenor secundário face à questão fundamental.
Traduz por outro lado uma sensação de necessidade de mostrar que, com os ingleses, está tudo bem.
Porquê?
Isso traz de volta Madeleine?
Continuamos a preocupar-nos com o acessório?
É dito que se mantém a necessária cooperação entre as autoridades dos dois países.
Ainda bem.
Mas…
E o que aconteceu a Madeleine?
E se aconteceu alguma coisa, quem são os culpados?
CONCRETO E IMAGINÁRIO:OS IMPOSSÍVEIS !
Como somos de facto um país cheio de potencialidades, e todos os sinais que temos vão no sentido de recuperarmos atempadamente quaisquer atrasos que mentes menos esclarecidas não se cansam de inventar, apenas para criar um clima de instabilidade, terreno propício para um avassalador ataque dos “velhos do Restelo”.
Porque nada disto faz sentido perante todos os sinais de desenvolvimento que nos vão absorvendo, aqui fica o testemunho de alguém que, em entrevista ao “Diário Económico”, nos diz que a crise não existe.
“Os riscos para a economia portuguesa “agravaram-se imenso” devido à crise financeira internacional, embora ainda não esteja em causa a previsão do Banco de Portugal para o crescimento económico para este ano, que se fixa em 1,8%.”
Esta é a opinião de Vítor Constâncio.
Bom…então…esperemos…
Não…
Não vou falar de nenhum botequim em especial.
Nem em geral
Nem particular
Nem coisa nenhuma.
Só quero reafirmar que, entre outras coisas, um botequim serve para beber.
Beber o quê?
Porque não uma
A MURALHA: Contagem de Espingardas
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